A vida do Técnico de Segurança do Trabalho não é tão simples como imaginamos. Atualmente, existe uma valorização maior nessa área, já que os EPIs são essenciais para garantir segurança e bem-estar no trabalho.
Entretanto, ainda existem vários obstáculos na vida desse profissional. Por isso, é preciso entender mais sobre como é o dia a dia de trabalho do TST.
Um ponto importante é que muitas empresas ainda tratam a segurança do trabalho como uma obrigação legal, não dando a esse setor o devido respeito.
Essa visão acaba dificultando o trabalho do TST. Isso porque, a maioria deles não busca se aprimorar e melhorar suas qualificações, pois sentem que não serão valorizados.
Quais são os principais desafios do Técnico de Segurança do Trabalho?
Como qualquer outra profissão, o Técnico de Segurança do Trabalho possui suas dificuldades. Muitas delas são geradas pela falta de valorização profissional. Mas, se ele for bem resolvido profissionalmente, as chances de sucesso no trabalho serão maiores.
E quais são esses desafios? Confira mais sobre eles abaixo.
Falta de apoio da direção da empresa
Se a direção da empresa não apoia a causa da Segurança do Trabalho, a situação fica complicada para o TST. Se o profissional não tem esse apoio, ele vai tentar resolver os problemas sozinho. Porém, na maioria das vezes, isso não dá certo.
Por isso, a Segurança do Trabalho costuma dar certo na empresa se ela vier de cima para baixo. Caso contrário, os funcionários não respeitarão o TST. Além disso, os cuidados na hora de usar e conservar os EPI são diminuídos.
Falta de dinheiro para executar os trabalhos
Quando a empresa não apoia a Segurança do Trabalho, ela acaba não investindo nesse setor. Dessa forma, é difícil de realizar a gestão de segurança do trabalho. Afinal, EPIs, SIPAT, materiais, cursos e treinamentos possuem custos, mas também exigem muito controle e manutenção.
Caso a empresa opte por EPIs mais baratos, eles podem vir a ser desconfortáveis, além de não suprirem todas as necessidades do ambiente de trabalho. Mas, como sabemos, esses equipamentos são importantes para a prevenção dos acidentes de trabalho.
Se a empresa não for comprometida com a segurança, pode ser que o TST se sinta desmotivado e procure uma nova vaga, deixando a segurança do trabalho sem um direcionamento.
Funcionários terceirizados
É comum que os funcionários terceirizados não se importem com a própria segurança. E isso é potencializado quando se sabe que o TST não é um superior imediato.
Nesses casos, é bem difícil conseguir o respeito e engajamento necessário. Na maioria dessas situações, é preciso reclamar com o superior do funcionário para que as providências sejam tomadas.
Para evitar esse tipo de situação, o ideal é que a empresa contratante formule um Contrato de Prestação de Serviços para as terceiras. Nesse documento devem constar as normas de segurança que esses funcionários devem cumprir.
Além disso, o contrato deve trazer as devidas penalidades de não cumprimento. Essas penalidades podem ir da expulsão do funcionário até o rompimento imediato do contrato.
Formação deficitária
Uma das maiores dificuldades do Técnico de Segurança do Trabalho são os problemas relacionados a má formação profissional. Afinal, um profissional não é obrigado a saber de tudo, mas é importante que ele busque se aprimorar, sempre.
Muitos desses profissionais se mostram despreparados no momento de preparar um documento. A maioria deles possuem dificuldades de entender as normas regulamentadoras, por exemplo. Assim, na maioria das vezes, acabam nem lendo ou entendendo as NRs.
Além disso, alguns desses profissionais têm dificuldade de manusear um computador, ferramenta importante para elaborar o SESMT, entre outras atividades. Muitos deles não sabem elaborar uma planilha em Excel básica.
Dessa forma, de nada adianta executar um bom trabalho de campo, se ele deixar a desejar na parte documental. Sem os documentos, a empresa fica juridicamente desprotegida.
Em resumo, o TST precisa aprimorar seus conhecimentos a todo momento, principalmente por trabalhar com a segurança de outros colaboradores.
Não ter apoio dos líderes de setor
Não poder contar com a ajuda dos líderes do setor é o maior problema do Técnico de Segurança do Trabalho. Afinal, algumas palestras e DDS precisam ser feitas durante o horário de trabalho, por exemplo. Então, se o líder não liberar os funcionários, isso fica difícil de acontecer.
É claro que essa é apenas uma das muitas situações que a falta de apoio pode criar. Porém, ela serve para indicar que é preciso fortalecer essa relação entre TST e gestores.
Outro ponto é que algumas máquinas precisam ser reparadas para a manutenção preventiva ou corretiva. Se o líder não liberar a manutenção, pode gerar grandes problemas para a empresa.
Esse ponto de vista deve considerar, sempre, que os maquinários são fonte de risco e devem sempre estar sob supervisão do setor da segurança. Isso significa que, até para cuidar da segurança no uso das máquinas, o TST precisa do aval dos superiores.
Se o líder do setor não permitir a parada de máquina, pode ser necessário apelar para a direção da empresa. Afinal, um maquinário não pode ficar gerando riscos que podem ser resolvidos em uma simples manutenção.
Como a DuaPi pode auxiliar o TST?
Com o DuaPi.EPI o técnico de segurança do trabalho consegue ter mais agilidade e eficiência na gestão de EPIs.
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