Os EPIs são essenciais para garantir a segurança e a integridade dos trabalhadores, mas como saber os EPIs adequados por segmento?

Além disso, a classificação dos EPIs é fundamental para identificar as proteções oferecidas e as partes do corpo que visam proteger. A NR-6, norma regulamentadora específica, estabelece os requisitos mínimos para o uso adequado dos EPIs.

Neste texto, abordaremos as classificações dos EPIs, as diretrizes da NR-6 e quem define o tipo adequado para cada atividade. Além disso, também vamos ver como o DuaPi.EPI auxilia no controle desses equipamentos por segmento. Confira a seguir. 

Classificações dos EPIs 

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são dispositivos essenciais para garantir a segurança e a integridade física dos trabalhadores em diversas atividades profissionais. 

Eles desempenham um papel crucial na prevenção de acidentes e na redução de danos à saúde dos trabalhadores. A classificação dos EPIs se dá de acordo com a natureza das proteções e as partes do corpo que visam proteger.

A classificação dos EPIs divide-se em categorias, como: 

• Proteção da cabeça: inclui capacetes e bonés de segurança, projetados para proteger a cabeça contra impactos, objetos que caiam e lesões decorrentes de choques elétricos. 
• Proteção auditiva: abrange os protetores auriculares, que têm como objetivo reduzir a exposição a níveis excessivos de ruído, protegendo a audição dos trabalhadores. 
• Proteção ocular e facial: envolve óculos de segurança, viseiras, máscaras de solda e outros dispositivos. Protegem os olhos e o rosto contra impactos, poeira, produtos químicos e radiações nocivas. 
• Proteção respiratória: inclui máscaras de proteção respiratória, respiradores e filtros de ar. São utilizados para prevenir a inalação de partículas tóxicas, gases, vapores e poeiras presentes no ambiente de trabalho. 
• Proteção das mãos e braços: abrange luvas de diferentes materiais e resistências. Projetadas para proteger as mãos e os braços contra cortes, abrasões, produtos químicos e outros riscos presentes nas atividades profissionais. 
• Proteção dos pés e pernas: inclui calçados de segurança, botas e sapatos com solados especiais. Oferecem resistência contra quedas, impactos, perfurações e outros riscos presentes no ambiente de trabalho. 
• Proteção do corpo: engloba macacões, coletes, aventais, cintos de segurança, entre outros. Visam proteger o tronco e outras partes do corpo contra quedas, lesões por esforço repetitivo, produtos químicos e outros riscos. 

A NR-6 e a regulamentação dos EPIs 

No Brasil, a Norma Regulamentadora nº 6 (NR-6) faz a regulamentação da utilização dos EPIs. Ela estabelece as diretrizes e os requisitos mínimos para a utilização, fornecimento, treinamento, fiscalização e responsabilidades relacionadas aos EPIs. 

No Brasil, a Norma Regulamentadora nº 6 (NR-6) faz a regulamentação da utilização dos EPIs.

Dessa forma, a NR-6 determina que cabe ao empregador fornecer aos trabalhadores, de forma gratuita, os EPIs adequados ao risco de cada atividade profissional. Para isso, considera os dados presentes no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Além disso, é responsabilidade do empregador garantir o treinamento adequado para o uso correto dos EPIs, bem como sua manutenção e substituição quando necessário. 

Com base na análise de riscos realizada pelo empregador, define-se o EPI. Mas, é preciso levar em consideração as normas e regulamentos específicos para cada setor ou segmento de atividade.

Além disso, a análise considera os perigos presentes no ambiente de trabalho, como agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. 

É importante ressaltar que a escolha adequada dos EPIs também depende da avaliação individual de cada trabalhador, levando em consideração fatores como tamanho, conforto e adaptação aos equipamentos.

Portanto, o objetivo é garantir que os EPIs ofereçam a proteção necessária, sem comprometer a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. 

Afinal, a utilização dos EPIs é obrigatória para todos os trabalhadores que estejam expostos a riscos ocupacionais que não possam ser eliminados ou controlados por outras medidas de segurança.

Isso inclui desde trabalhadores em atividades industriais, construção civil, agricultura, saúde, até aqueles que desempenham funções em escritórios, desde que haja riscos identificados. 

Como o DuaPi.EPI auxilia no controle de EPIs por segmento? 

O controle eficiente dos EPIs por segmento de atividade é um desafio para as empresas, especialmente aquelas com um número significativo de trabalhadores e diferentes áreas de atuação. É nesse contexto que o DuaPi.EPI pode desempenhar um papel fundamental. 

Isso porque o sistema auxilia no controle do fornecimento dos EPIs aos colaboradores, registrando a entrega dos equipamentos e permitindo o monitoramento de sua utilização.

Além disso, o DuaPi.EPI também envia lembretes automáticos sobre a necessidade de substituição ou renovação dos EPIs. Assim, você terá garantia de que os trabalhadores estarão sempre protegidos com equipamentos em bom estado. 

Outra funcionalidade importante do DuaPi.EPI é a gestão de treinamentos e capacitações relacionados ao uso dos EPIs. Dessa forma, o sistema permite o registro e o acompanhamento dos treinamentos realizados, garantindo que os trabalhadores estejam devidamente instruídos sobre a correta utilização e conservação dos equipamentos.